EUA: Um Guia para as Eleições de Novembro


EUA: Um Guia para as Eleições de Novembro

2024 será um ano crucial para a política americana. Não só os americanos votarão para eleger uma nova composição do Congresso, como também elegerão o novo Presidente que iniciará um novo mandato de 4 anos em janeiro de 2025.

Embora a votação antecipada já tenha começado em vários estados, espera-se que a maioria dos americanos vote no dia 5 de novembro.

 

Congresso

O Congresso dos EUA é o ramo legislativo do governo dos Estados Unidos e é composto pela Câmara dos Representantes e pelo Senado dos EUA. A cada 2 anos, a composição do Congresso muda e, em novembro, os americanos elegerão o 119º Congresso dos EUA.

A Câmara dos Representantes elabora e aprova leis federais, sendo composta por 435 representantes, também conhecidos como Congressistas, que representam proporcionalmente os 50 estados. Cada representante tem um mandato de 2 anos, o que significa que a cada 2 anos os 435 assentos estão em disputa.

A atual Câmara é controlada pelo Partido Republicano, com 220 representantes. O Partido Democrata tem 212 representantes. Neste mandato, 3 representantes faleceram, o que explica a diferença atual em relação aos 435 assentos. Para controlar a Câmara, um partido precisa eleger 218 representantes.

O Senado é composto por 100 Senadores, 2 por cada estado. Cada Senador tem um mandato de 6 anos, e a cada 2 anos, 1/3 dos assentos é submetido a eleição. O Vice-presidente dos Estados Unidos atua como Presidente do Senado e, em caso de empate, tem o poder de desempate.

Atualmente, o Senado é composto por 51 democratas (incluindo 3 independentes que votam com os democratas) e 49 republicanos. Dos 34 assentos em disputa em novembro, 23 são atualmente ocupados por democratas ou independentes que votam com o partido.

Para aprovar legislação e enviá-la ao Presidente para ser considerada como lei, esta deve ser aprovada por ambas as câmaras com maioria de votos. Naturalmente, um Congresso bipartidário dificulta a aprovação de novas leis, devido às intensas negociações e ao constante vai-e-vem entre os dois partidos para alcançar um consenso.

 

Corrida Presidencial

Os americanos em cada estado votam para eleger um Presidente e um Vice-presidente. O Colégio Eleitoral atribui um certo número de votos a cada estado com base na sua população. Existem um total de 538 votos eleitorais, e um candidato precisa de pelo menos 270 para vencer. A Califórnia é o estado com mais votos (54 votos), seguida pelo Texas (40), Flórida (30) e Nova Iorque (28). Cada estado recebe um número de votos eleitorais igual ao total de representantes no Congresso - 2 Senadores mais o número de Representantes da Câmara, que é decidido proporcionalmente à população do estado. Em todos os estados, exceto no Maine e Nebraska, há um sistema de winner takes all, ou seja, o candidato com a maior percentagem de votos ganha a totalidade dos votos eleitorais do estado. Nos dois estados mencionados, os votos eleitorais são distribuídos proporcionalmente de acordo com a percentagem de votos.

Inicialmente, esperava-se que a corrida presidencial fosse um reencontro entre o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente Joe Biden. No entanto, as reações negativas após o debate realizado em junho entre os candidatos levaram Biden a desistir da corrida. Depois disso, a Vice-presidente Kamala Harris surgiu como a candidata natural à nomeação e acabou por ser confirmada como a nomeada oficial do partido na Convenção Nacional Democrata em agosto.

Com base nas sondagens disponíveis, esta eleição promete ser uma das mais disputadas de sempre, e ainda não há um vencedor claro tanto para as câmaras do Congresso como para a presidência. Por essa razão, os “swings states”, também conhecidos como estados de batalha, têm sido o foco principal.

Nos EUA, há estados conhecidos como "safe states", o que significa que historicamente tendem a votar sempre no mesmo partido (Califórnia e Nova Iorque geralmente votam nos candidatos democratas, enquanto os estados do sul, como o Texas, costumam votar nos candidatos republicanos). Mas também existem os “swings states", onde não há um padrão de voto, como na Pensilvânia (19 votos), Michigan (15), Arizona (11), Carolina do Norte (16), Nevada (6), Geórgia (16) e Wisconsin (10). Para contextualizar, na corrida presidencial de 2020, a margem de vitória nesses estados de batalha foi de menos de 0,5% do total de votos nacionais.

Com base nas últimas sondagens disponíveis, o resultado de novembro ainda parece incerto, e quem quer que seja o vencedor, será certamente por uma margem muito reduzida.

Fonte: 270towin.com

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